O mar, a nau, a batalha: a sobrevivência das formas na 'Antologia da memória poética da Guerra Colonial'
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v10i20.29951Palavras-chave:
poesia, sobrevivência, Guerra ColonialResumo
A Antologia da memória poética da guerra colonial, livro publicado pelos lusitanistas Roberto Vecchi e Margarida Calafate Ribeiro em 2011, é o mais recente esforço no sentido de coletar e dar significado ao enorme corpus poético que foi produzido a partir dos conflitos travados entre Portugal e suas ex-colônias nas décadas de 1960 e 70. Entre os muitos eixos temáticos e formais que atravessam os poemas e poéticas recolhidos no livro, o resgate e a reproposição da tradição literária portuguesa talvez sejam os principais. Nas mais de seiscentas páginas do volume, as tradições do passado – as Cantigas de Amigo, as crônicas de navegação, a épica camoniana, as figuras históricas e os mitos heroicos – são revistas de modo crítico e inventivo. Mais do que uma releitura paródica do passado, a presença de elementos arcaicos e tradicionais na Antologia denota a sobrevivência de formas e tensões (cf. Aby Warburg) na cultura literária de Portugal, que se renova e reinventa a partir quase sempre das mesmas questões (o mar, a conquista, a saudade e a destruição).
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