Dizer-se, autografar-se: evocando Mário Cesariny

Autores

  • Maria Silva Prado Lessa Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i22.29986

Palavras-chave:

Literatura portuguesa, poesia contemporânea, Mário Cesariny.

Resumo

Em sua obra escrita, Mário Cesariny recorre à metalinguagem característica das artes poéticas para nela inscrever uma reflexão acerca das figurações do poeta e da potência criadora da palavra poética. Dobrando-se sobre si mesmos, seus poemas se abrem a uma dinâmica na qual a voz poética simultaneamente tem e não tem origem naquele que se lança à escrita. Este artigo se ocupa da leitura de três poemas de Cesariny nos quais o autoendereçamento ou a autodescrição emergem como temas principais, articulando-os a textos de T. S. Eliot, Éric Benoit e Dominique Combe que se ocupam do problema origem da voz poética.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maria Silva Prado Lessa, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutoranda em Literatura Portuguesa do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ.

Downloads

Publicado

2019-06-23

Como Citar

Dizer-se, autografar-se: evocando Mário Cesariny. (2019). Abril – NEPA UFF, 11(22), 99-110. https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i22.29986