Máscaras genológicas: Camões, personagem de Natália Correia (uma leitura de ‘Erros meus, má fortuna, amor ardente’)
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30268Palavras-chave:
Epicização, Camões, Natalia CorreiaResumo
Partindo do conceito de “epicização”, proposto por Barbalosi e Plana (2012), a proposta deste ensaio é a de apontar uma leitura da obra dramática Erros meus, má fortuna, amor ardente (1981), de Natália Correia. Camões com- parece como protagonista da trama, tecida dentro da trajetória do poeta, de Lisboa ao degredo e, por fim, o seu retorno. Saindo da dinâmica do drama histórico – ainda que os fatos contextuais lá compareçam como uma forma de sublinhar as questões temáticas mais prementes –, Natália Correia, já a partir do título, estabelece um jogo de citações intertextuais com a finalidade de revelar as máscaras da sua personagem. A ideia, aqui, incide sobre a possibilidade de pensar cada um dos gêneros desenvolvidos pelo poeta português, apresentados ao longo da efabulação, como uma espécie de persona por onde o seu criador almejou destilar desde a amargura de um desconcerto consciente ao sofrimento das muitas dimensões amorosas: à(s) mulher(es) amada(s) e à pátria.
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