A farmácia de Camões

Autores

  • Rafael Santana

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30274

Palavras-chave:

Camões, ensaio, filosofia.

Resumo

Camões nunca escreveu ensaios. A sua poesia evidencia contudo uma dicção acentuadamente ensaística, inscrita numa dialética marcada pela presença de antinomias como imperialismo e anti-imperialismo, discurso e contradiscurso. Iconoclasta, no sentido mesmo etimológico daquela que rompe ícones, a poesia do grande vate utiliza-se quer da herança cultural do código de amor cortês, quer do petrarquismo, quer do neoplatonismo cristão como referências passíveis de serem comentadas, questionadas, postas em xeque. Este artigo postula a hipótese de a poesia camoniana expressar um veio filosófico ensaístico, constituído na própria materialidade da sua escrita.

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Publicado

2019-11-20

Como Citar

Santana, R. (2019). A farmácia de Camões. Abril – NEPA / UFF, 11(23), 71-82. https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30274