A farmácia de Camões
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30274Palavras-chave:
Camões, ensaio, filosofia.Resumo
Camões nunca escreveu ensaios. A sua poesia evidencia contudo uma dicção acentuadamente ensaística, inscrita numa dialética marcada pela presença de antinomias como imperialismo e anti-imperialismo, discurso e contradiscurso. Iconoclasta, no sentido mesmo etimológico daquela que rompe ícones, a poesia do grande vate utiliza-se quer da herança cultural do código de amor cortês, quer do petrarquismo, quer do neoplatonismo cristão como referências passíveis de serem comentadas, questionadas, postas em xeque. Este artigo postula a hipótese de a poesia camoniana expressar um veio filosófico ensaístico, constituído na própria materialidade da sua escrita.Downloads
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