A apropriação camoniana no século XXI: Gonçalo M. Tavares e a Índia

Autores

  • Evelyn Blaut Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30285

Palavras-chave:

Luís de Camões, ficção portuguesa contemporânea, Gonçalo M. Tavares.

Resumo

Partindo do reconhecimento de que a obra de Luís de Camões consiste na pedra angular do cânone literário português, este artigo pretende refletir sobre a relação d’Os lusíadas, enquanto símbolo da própria memória de uma cultura, com Uma viagem à Índia: melancolia contemporânea (um itinerário), de Gonçalo M. Tavares. Desde o destino expresso no título até a repetição da estrutura da epopeia camoniana, o texto do século XXI evidencia a influência da obra quinhentista. Por outro lado, o deslocamento da personagem Bloom em contexto de perseguição e fuga problematiza o épico, enquanto também avança na leitura dialética das contradições do amor. Ao acompanhar o itinerário dessa (contra)epopeia, este artigo procura apontar convergências e divergências entre Uma viagem à Índia e Os lusíadas.

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Biografia do Autor

Evelyn Blaut Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisadora de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro com bolsa FAPERJ de Pós-Doutorado Nota 10.

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Publicado

2019-11-20

Como Citar

Fernandes, E. B. (2019). A apropriação camoniana no século XXI: Gonçalo M. Tavares e a Índia. Abril – NEPA / UFF, 11(23), 115-125. https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30285