Camões, o poeta do imaginário ultramarino
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30287Palavras-chave:
Viagem, imaginário, Portugal.Resumo
Neste artigo, procuraremos apontar, com Os Lusíadas (1572), como a épica camoniana representa as subjetividades provenientes do ambiente das descobertas ultramarinas, integrando-as num todo significativamente problemático. É nessa perspectiva que nos ateremos a sua famosa obra, no intuito de apreender uma das lições que o poeta pretendeu registrar: o desejo tão comum, em sua época, de ir às Índias para enriquecer ou mesmo para indagar e ver tudo, desejo esse de descoberta que, segundo o próprio Camões, não vem sem peleja, dor e angústia. Para tal interpretação, partimos da leitura de Felizi ao examinar como o poeta empregou a palavra descobrimento ou descoberta não apenas no seu sentido histórico, mas também num sentido mais filosófico, situando-a entre a verdade e o engano.Downloads
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