De como responder a uma “acumulada ferida”: sobre o trabalho de memória na poesia de Conceição Lima
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v12i25.40740Palavras-chave:
Conceição Lima, Memória, FuturoResumo
Em “1953”, poema de A dolorosa raiz do micondó, de Conceição Lima, fala-se do Massacre de Batepá, acontecimento que entrou para a história de São Tomé e Príncipe como marco para a imaginação de uma identidade coletiva, relacionada à luta pela libertação do país do domínio colonial. Trata-se de evento traumático, cuja violência a poesia de Lima trabalha para que não se esqueça, lançando luz sobre feridas que são parte constituinte de uma memória nacional. Feridas de natureza semelhante também são abordadas em outros poemas da autora, como na sessão de O país de Akendenguê intitulada “Os fantasmas elementares”. Tendo em vista o trânsito entre a violência de Batepá e a ação daqueles cujo legado pode apontar os caminhos do futuro, pretendo mostrar alguns dos diálogos que se estabelecem na poesia de Lima, projetando um mundo com mais espaço para a justiça e a solidariedade do que para a inimizade.
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