Do corpo ao corpus travesti: exercícios de performatividade de gênero em Florbela Espanca, Al Berto e Margarida Vale de Gato
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v13i26.47427Palavras-chave:
literatura portuguesa, poesia, encenação do femininoResumo
Este artigo tem por objetivo e desafio analisar, de forma transversal, alguns textos de três poetas portugueses − Florbela Espanca, Al Berto e Margarida Vale de Gato −, no que tange à encenação do feminino na subjetividade lírica, por meio de um operador conceitual designado de “escrita-travesti”. Para tanto, lançar-se-á mão da Teoria Queer e das Teorias Feministas que, contemporaneamente, veem (re)pensando a categoria de sujeito.
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