Corpo e insurreição na poesia de Judith Teixeira

Autores

  • Mauro Dunder Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v13i26.48903

Palavras-chave:

Judith Teixeira, Corpo feminino, Resistência, Insurreiçao, Poesia portuguesa de autoria feminina

Resumo

O presente artigo discute a presença do corpo na poesia da portuguesa Judith Teixeira, não apenas como manifestação estética, mas, principalmente, como forma de resistência e insurreição. Em um momento conservador da história de Portugal e em meio ao turbilhão provocado pela geração de Orpheu, o meio literário português, predominantemente masculino, aceitou bem poetisas que correspondessem, na sua escrita, ao modelo de mulher criado pela poesia medieval e sustentado até o Romantismo. Por meio de uma poesia impactante e provocativa, Judith Teixeira enfrentou o patriarcado poético trazendo para os seus textos não apenas o corpo feminino, mas um corpo que deseja, é desejado e vive múltiplas formas de prazer.

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Biografia do Autor

Mauro Dunder, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Adjunto do Departamento de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da mesma universidade. Líder do grupo de pesquisa “Literatura de Autoria Feminina” (CNPq/UFRN).

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Publicado

2021-04-24

Como Citar

Dunder, M. (2021). Corpo e insurreição na poesia de Judith Teixeira. Abril – NEPA / UFF, 13(26), 33-42. https://doi.org/10.22409/abriluff.v13i26.48903