A mancha enquanto contraste: Portugal versus suas ex-colônias em África nas narrativas de Isabela Figueiredo e Dulce Maria Cardoso
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v13i27.50295Palavras-chave:
Mancha, Retornados, DescolonizaçãoResumo
Neste artigo, pretende-se apontar como, no livro Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo, e em O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, a representação da mancha (das roupas e das mãos) aparece simbolizando ora liberdade, ora culpa − sempre endossando, porém, um contraste entre a sociedade portuguesa e a vida que as autoras tinham em Moçambique e Angola, respectivamente.
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