A poética do erro próprio como autonomia e libertação em António Maria Lisboa, Mário Cesariny e Luiz Pacheco
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56219Palavras-chave:
Erro Próprio, Autonomia, Libertação, Crítica, AbjeccionismoResumo
Em 1950, António Maria Lisboa fez duas leituras públicas do seu manifesto Erro Próprio, um texto no qual convergem as mais importantes teses do seu pensamento crítico. Entre outros assuntos, esse texto propõe um entendimento da condição poética assente na valorização do percurso individual construído a partir da plena afirmação dos erros que inevitavelmente caracterizam todas as experiências, sobretudo aquelas que se afirmam em ruptura relativamente aos padrões estabelecidos pela sociedade. As teses de António Maria Lisboa tiveram grande repercussão no anti-grupo Os Surrealistas, nomeadamente na constituição do conceito de Abjeccionismo. Mário Cesariny e Luiz Pacheco foram dois dos autores que mais dialogaram criticamente com o conteúdo do texto Erro Próprio, aproveitando de diferentes modos a associação entre liberdade, autonomia e erro para os seus próprios projectos autorais. Esse texto expõe as principais conclusões teóricas de António Maria Lisboa, apresentando alguns exemplos do diálogo crítico por ele iniciado; desse modo, a questão do erro próprio é situada no cerne do percurso entre o Abjeccionismo da década de 40 e o Neo-Abjeccionismo de Luiz Pacheco, na década de 60.
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