Desassossego, poética da errância
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v15i30.56341Palavras-chave:
Fernando Pessoa, Livro do desassossego, Erro, Errância, RealResumo
O artigo busca mapear a presença do termo “erro” no Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, tendo por objetivo debater o uso dos conceitos de verdade/mentira, real/imaginário, em sua poética, explicitando a subversão aí implícita e mostrando a sua expressão em uma poética da errância. Para tanto, a argumentação divide-se em dois momentos: primeiramente, debate o uso do erro em alguns fragmentos do Livro, em especial em sua relação com o sonho e as sensações; e, a seguir, analisa a errância como movimento de sua escrita, decorrente da própria dinâmica de desassossego, compreendida enquanto devir, sempre avessa à fixação e à identidade.
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