The other geography of the favela in Becos da memória, of Conceição Evaristo

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v12i25.43350

Keywords:

Becos da Memória, Conceição Evaristo, Feminist Geography, Decolonial Feminism

Abstract

This article reflects on the relationships between space and gender, through the representation of the favela in the novel Becos da memoria (2006), by Conceição Evaristo. Through Feminist Geography it is possible to understand that, together with other determinants such as class and ethnicity, gender conditions the bonds of human beings, constituting other spaces, different from those considered by androcentric geography. In the narrative, from the conflict, forms of community organization arise led by a black woman endowed with wisdom. Due to the above, this paper aims to investigate the Afro-descendant movements in mestizo nations, incorporating the contri­butions of Community Feminism –organization of indigenous women in Latin America– in comparison to the decolonization of the territory (female body and nature) since, the Evaristo’s proposal, by configuring a new social space, which restores political power to women in communities, proposes a territory of resistance to the colonialist oppression in Latin America.

---

Original in Spanish.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Gisett Elizabeth Lara, Universidade Federal de Rio Grande FURG

Graduada como Professora de Língua Castelhana e Comunicação e Licenciada em Língua (espanhola) e Literatura pela Universidade Alberto Hurtado, no Chile. Tem experiência na área de letras, com ênfase em literatura e ensino. Realizou mestrado em História da Literatura na Universidade Federal de Rio Grande, onde desenvolveu o projeto de dissertação intitulado Subversión a la colonialidad del género: El Cuarto Mundo, de Diamela Eltit. Atualmente é parte do Grupo de Pesquisa; Vozes femininas e escritas de si: intersecções, com financiamento (CNPQ/FURG), é ilustradora da Revista Odara da Faculdade de Letras da UFRJ e participa como colaboradora na Revista Bricolage, criada pelos estudantes de pós-graduação da Faculdade de Ciências Sociais da Universidad de Chile. Nos últimos cinco anos tem se dedicado aos siguientes temas: Historia e literatura latinoamericana; Literatura chilena; Literatura de autoria feminina; Estudos culturais; Estudos de gênero; Tradução cultural e Tradução literária português-espanhol. 

References

ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de La mestiza/ Rumo a uma nova cons¬ciência. Revista Estudos Feministas nº 13, pp. 704-719, 2005.

CASTILLO, Ana y MORAGA, Cherríe (org.). Esta puente, mi espalda. Voces de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos. San Francisco: Editorial “ismo”, 1988.

DAVIS, Angela. Mujeres, raza y clase. Trad. Heci Regina Candiani. Madrid: Akal, 2005. (1a edición de 1981).

EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas Edições, 2019.

EVARISTO, Conceição. É preciso questionar as regras que me fizeram ser reconhecida apenas aos 71 anos, diz escritora. BBC Brasil, 09 mar. 2018. Entrevista con¬cedida a DIAS, Julia.

EVARISTO, Conceição. Minha escrita é contaminada pela condição de mulher negra. Nexo, 26 may. 2017. Entrevista concedida a LIMA, Juliana.

EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: ALEXANDRE, Marcos Antônio (org.). Representações performáticas Brasileiras: Teorias, Práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Mazza, 2007.

EVARISTO, Conceição. Hablar en lenguas: una carta a escritoras tercermundistas. In: MO-RAGA, C y CASTILLO, A (orgs.). Esta puente, mi espalda. Voces de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos. San Francisco: Editorial “ismo”, 1988.

EVARISTO, Conceição. La prieta. In: MORAGA, C y CASTILLO, A (orgs.). Esta puente, mi espalda. Voces de mujeres tercermundistas en los Estados Unidos. San Francisco: Editorial “ismo”, 1988.

FEMENÍAS, María Luisa. El género del multiculturalismo. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes, 2013.

GARGALLO, Francesca. Feminismos desde Abya-Yala. Ideas y proposiciones de las mujeres de 607 pueblos en nuestra América. Ciudad de México: Corte y confección, 2014.

HAHNER, June E. A mulher no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019a.

HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Ja¬neiro: Bazar do Tempo, 2019b.

HOOKS, bell; BRAH, Avtar; SANDOVAL, Chela; ANZALDÚA, Gloria. Otras inapropiables. Feminismos desde las fronteras. Madrid: Traficantes de sueños, 2004.

LORDE. Audre. Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferen¬ça. In: HOLLANDA (org). Pensamento Feminista: conceitos fundamentais: Bazar do Tempo, 2019a.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. In: HOLLANDA (org). Pensamento Feminista: conceitos fundamentais: Bazar do Tempo, 2019a.

LUGONES, María. Una filósofa de frontera que ve el vacío. Buenos Aires: Mora, 2014. Entrevista concedida a ABELLÓN, Pamela.

LUGONES, María. Heterosexualism and the Colonial/Modem Gender System. Winter: Hypatia, 2007.

MCCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: UNICAMP, 2010.

MCDOWELL, Linda. Género, identidad y lugar: un estudio de las geografías feministas. Madrid: Cátedra, 2000.

NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra e no mercado de trabalho. In: HOLLANDA (org). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019b.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. La invención de las mujeres: Una perspectiva africa¬na sobre los discursos occidentales de género. Bogotá: en la frontera, 2017.

PAREDES, Julieta. Hilando fino desde el feminismo comunitario. La Paz: El Rebozo, 2008.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, nº 37, p. 4-28, Lima, 2002.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (ed.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y cien¬cias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidad/racionalidad, Perú Indígena, vol. 13, nº. 29, Lima, 1992.

SANTOS, Milton. Por uma geografía nova: da crítica da geografía a uma geografía crítica. São Paulo: Editora de la Universidad de São Paulo, 2004.

SCHMIDT, Rita. Na literatura, mulheres que reescrevem a nação. In: HOLLANDA (org). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019b.

SEGATO, Rita Laura. La guerra contra las mujeres. Madrid: Traficantes de sueños, 2016.

SEGATO, Rita Laura. Las nuevas formas de guerra y el cuerpo de las mujeres. Puebla: Pez en el árbol, 2014.

SEGATO, Rita Laura. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos: Y una antropología por demanda, Buenos Aires, Prometeo, 2013.

SIERRA, Marta. Geografías imaginarias: espacios de resistencia y crisis en América Latina. Santiago, Cuarto Próprio, 2014.

SILVA, S. M. V. Geografia e Gênero/Geografia Feminista – O que é isso? Boletim Gaúcho de Geografia. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/bgg/article/ view/38385. Acesso em: ago. 2016.

Published

2020-11-30

How to Cite

Lara, G. E. (2020). The other geography of the favela in Becos da memória, of Conceição Evaristo. ABRIL – NEPA / UFF, 12(25), 135-148. https://doi.org/10.22409/abriluff.v12i25.43350