Por um pensamento econômico heterodoxo dominante: um manifesto acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.22409/reuff.v14i1.34837Resumen
O núcleo duro do pensamento econômico neoclássico (equilíbrio geral, macroeconomia das expectativas racionais e modelos de crescimento endógeno) está essencialmente equivocado, porque adota um método hipotético-dedutivo que é apropriado para as ciências metodológicas, enquanto que uma ciência social substantiva exige um método empírico ou histórico-dedutivo. Embora a microeconomia marshalliana também seja hipotético-dedutiva, ela é uma realização importante porque na verdade fundou uma ciência metodológica: a tomada de decisões econômicas, mais tarde completada pela teoria dos jogos. Como o pensamento dedutivo permite o raciocínio matemático, os modelos resultantes são aparentemente científicos e constituem o núcleo do pensamento econômico dominante. Mas muitas vezes são “raciocínios” econômicos, não teorias reais capazes de prever e orientar. Esse fato tornou-se óbvio na crise financeira global de 2008. Agora é a hora de mudar o pensamento dominante, e o presente trabalho é um manifesto acadêmico nesse sentido. Precisamos de uma teoria econômica modesta e pragmática – uma economia keynesiano–estruturalista que leve em conta não apenas a agência, mas também as estruturas e instituições.Descargas
##submission.downloads##
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).