Aliança do Pacífico: uma visão do Bloco através do Modelo Gravitacional

Autores

  • Pablo Chaves Ortiz UNISINOS
  • André Filipe Zago de Azevedo UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.22409/reuff.v20i2.35041

Resumo

A partir da década de 1990, houve uma proliferação de Acordos Preferenciais de Comércio (APC) ao redor do mundo. Dentro deste cenário de mudança do comércio mundial, a América Latina foi um importante ator na criação de novos acordos. Entretanto, devido a histórica instabilidade política e econômica da região, nunca houve uma integração completa, devido principalmente ao caráter protecionista dos países. Nesse sentido, a Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, Peru e México) vem com uma proposta de integração econômica diferente, com objetivo de unir suas economias ainda mais e estar aberta às negociações comerciais com terceiros países. O objetivo deste estudo é estimar e comparar o comércio bilateral potencial entre os países membros da Aliança do Pacífico (AP), por meio de um modelo gravitacional de comércio por meio de dados em painel com efeitos fixos para o ano de 2002 e 2013, com uma amostra de 98 países. Os resultados mostraram que o comércio estimado para o ano de 2002 ficou 30% acima do efetivo, mostrando que havia um comércio potencial a ser explorado. No entanto, em 2013, eles já haviam convergido, com o comércio estimado inclusive ficando 1,2% abaixo do comércio efetivo. Isso parece demonstrar que a liberalização comercial dos membros da AP, ocorrida antes mesmo de sua formação, contribuiu para que o comércio potencial e o efetivo convergissem.

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Biografia do Autor

Pablo Chaves Ortiz, UNISINOS

Mestre em Economia pelo PPG em Economia da UNISINOS.

André Filipe Zago de Azevedo, UNISINOS

Professor do PPG em Economia da UNISINOS e pesquisador do CNPq.

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Publicado

2019-01-26