Os limites do debate teórico da desindustrialização no Brasil: uma crítica a partir da perspectiva da formação nacional

Autores

  • Mauricio Esposito Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.22409/reuff.v19i1.35013

Resumo

O objetivo desse artigo é apresentar o marco geral do debate sobre a desindustrialização no Brasil e apontar, a partir da perspectiva da formação nacional, os limites e insuficiências do mesmo. No artigo argumentamos que os ortodoxos, ao não levarem em conta as especificidades das economias subdesenvolvidas, apresentam análises simplistas sobre a desindustrialização no Brasil, tanto em relação às causas e consequências, como na própria definição desse processo. Os heterodoxos, por sua vez, apesar de considerarem fatores que vão muito além dos ortodoxos, desconsideram a problemática da formação nacional. Assim, os autores não questionam os condicionantes estruturais responsáveis pela desindustrialização no Brasil, apenas apontam o momento em que a crise se deflagrou, deslocando a análise da história.

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Biografia Autor

Mauricio Esposito, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

O autor é graduado e mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Atualmente é aluo especial da pós-graduação no IE/UNICAMP e membro do Grupo de Estudos Florestan Fernandes (GEFF).

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Publicado

2018-02-03