Trilhando um novo caminho: a gestão esportiva
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v10i1.43Palavras-chave:
gênero, gestão esportiva, projetos esportivos, mulheresResumo
O objetivo desse artigo é apresentar
algumas das diferentes razões para
assimetria de gênero na distribuição das
mulheres como gestoras esportivas. Nossa
análise se dá a partir da liderança de seis
atletas ícones do esporte nacional em seus
projetos sociais esportivos e também na
organização governamental do esporte
nacional. A partir das falas das informantes
apresentamos os caminhos que essas
mulheres percorrem na gestão esportiva.
Tomamos como base: a) a inserção das
atletas na gestão como forma de permanência
no esporte; b) a contribuição
das informantes na organização e na
gerência dos seus projetos esportivos; e
c) a avaliação das informantes sobre as
políticas de desenvolvimento do esporte
nacional. Inferimos preliminarmente que o
efeito da assimetria de gênero no esporte
não é determinante na ocupação nos
cargos de gestão, no sentido de que várias
atletas estão fazendo o caminho da liderança
com os próprios pés, criando seus
próprios Institutos para administrar, fazendo
alianças, angariando votos de confiança,
opinando sobre mudanças na política de
desenvolvimento do esporte e novamente
tornando-se referência para a inserção de
outras mulheres em cargos de liderança no
esporte nacional.