Visibilidade e ação lesbiana na década de 1980: uma análise a partir do Grupo de Ação Lésbico-Feminista e do Boletim Chanacomchana

Autores

  • Patrícia Lessa

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v8i2.187

Resumo

O período de 1975-1982 corresponde a uma fase importante de expressão de movimentos sociais na resistência ao regime militar que vigorou no Brasil de 1964 a 1985. No período de repressão militar, os movimentos de mulheres, de lesbianas e de gays reivindicam um local de fala no discurso social. No contexto brasileiro, as organizações de mulheres em movimentos sociais se intensificam, denunciando a dominação sexista, enquanto lesbianas e gays questionam os padrões de masculino e feminino. Para construir indícios representativos das lesbianas na história dos movimentos sociais em luta contra o regime ditatorial, destacamos a militância lesbiana do GALF (Grupo de Ação Lésbico-Feminista) e a criação e veiculação do Boletim Chanacomchana (1981-1987). O vínculo entre a militância contra o regime ditatorial e a militância lésbico-feminista é marcante nos escritos dos boletins que são fontes de nossa pesquisa que tem nos estudos feministas e na teoria das representações sociais os marcos teóricos para sua análise.

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Publicado

2012-09-06

Edição

Seção

ARTIGOS