Desigualdades salariais entre homens e mulheres a partir de uma abordagem de economistas feministas
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v9i1.94Resumo
O termo economia feminista surgeapenas nos início da década de 1990, embora
as análises econômicas críticas às diferenças
entre homens e mulheres datem do final
do decênio de 1960, com o surgimento da
segunda onda do feminismo. O aumento dos
estudos feministas nos últimos anos tem representado
um grande impacto sobre a pesquisa
acadêmica e os estudos de gênero. Tanto na
filosofia, quanto na antropologia e nas ciências
sociais, este processo vem transformando o
tipo de pesquisa que está sendo feita. Nas
ciências econômicas, os estudos também se
desenvolvem, mas lentamente. Os estudos
econômicos com abordagem feminista são,
portanto, muito recentes. Análises sobre
o trabalho das mulheres no mercado e no
ambiente doméstico aparecem nos diversos
paradigmas neoclássicos, institucionalistas e
marxistas. Estas análises, contudo, se mostraram
limitadas, uma vez que estão impregnadas
de uma concepção preconceituosa e machista,
construída ideologicamente. Assim, pretendese,
neste artigo, dar visibilidade aos vários
estudos que estão sendo desenvolvidos no
campo da economia feminista, que analisam
as desigualdades entre homens e mulheres
sob uma ótica questionadora dos paradigmas
de mercado
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