Corpo, identidade e a política da beleza

Autores

  • Miriam Adelman Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v7i2.142

Resumo

Perspectivas sociológicas e antropológicas

recentes que focalizam a construção

social do corpo argumentam que a

“materialidade do corpo” e sua construção

cultural e simbólica são indissociáveis e devem

ser entendidas dentro do contexto das relações

de poder – principalmente as de classe,

raça e gênero – de uma ordem social particular.

Também podemos ressaltar que, nas sociedades

“pós-modernas” contemporâneas, imagem

do corpo e práticas corporais tornam-se

elementos reconhecidos e vivenciados como

fundamentais para os processos de construção

identitária: são o locus de numerosas lutas

nas quais as identidades – e uma ampla

gama de recursos sociais e simbólicos – são

objeto de disputas e negociações. Neste trabalho,

apresentamos algumas reflexões teóricas

norteadoras, assim como alguns apontamentos

elaborados a partir do “campo” de

nossas pesquisas empíricas recentemente realizadas,

sobre a política de beleza e práticas

corporais em três grupos muito diferentes:

modelos, travestis e transexuais (de homem

para mulher) e mulheres atletas.

Palavras-chave:

 

 

gênero e corpo; corpo e subjetividade;

 

 

a política da beleza.

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Publicado

2012-08-31

Edição

Seção

DOSSIÊ CORPO, CULTURA E EDUCAÇÃO

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