Educar corpos femininos como corpos grávidos – um olhar de gênero sobre a pais & filhos

Autores

  • Maria Simone Vione Schwengber Universidade Federal Fluminense
  • Dagmar Simone E. Estermann Meyer

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v7i2.143

Resumo

O artigo é parte de uma pesquisa

em que, apoiadas nos campos dos Estudos de

Gênero e dos Estudos Culturais que se aproximam

das teorizações pós-estruturalistas de

Michel Foucault, problematizamos alguns dos

modos pelos quais diferentes discursos, da

medicina à educação física, investem sobre o

corpo feminino para educá-lo como corpo

grávido. Para isso, examinamos exemplares da

revista Pais e Filhos, do período de 1968 a

2004, utilizando as estratégias metodológicas

da análise de discurso. Das análises que resultaram,

focalizamos aqui, um movimento que

permite visualizar a emergência de uma lógica,

segundo a qual a educação dos corpos

grávidos se intensifica para produzir diferentes

posições de sujeito: a de mãe cuidadosa

(que cuida e se cuida) e carinhosa; a que abriga

e protege; a nutriz e a responsável pela

produção do filho perfeito. Argumentamos

que esse processo educativo pode ser compreendido

como uma dimensão importante

de um processo contemporâneo mais amplo

que temos definido como “politização do feminino

e da maternidade”.

Palavras-chave:

 

 

corpo; gênero; práticas corporais;

 

 

maternidade; mídia

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Publicado

2012-08-31

Edição

Seção

DOSSIÊ CORPO, CULTURA E EDUCAÇÃO