O frouxo e o carniceiro: dor e concepções de gêneros em dois estúdios de tatuagem cariocas
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v5i2.388Palavras-chave:
gênero, dor, tatuagensResumo
O universo da tatuagem, observado a partir de pesquisa de campo em dois estúdios cariocas, é recortado pelas diferenciações de gênero. Homens e mulheres escolhem diferentes desenhos e locais do corpo a serem tatuados. Sua reação à dor do processo é, da mesma forma, distinta. A elas é permitida a expressão do desconforto físico em maior escala do que a eles. Sobre os homens pesa a necessidade do silêncio, que traduz força e macheza. A idéia de força parece nortear as concepções de masculinorelacionadas à prática da tatuagem, enquanto o feminino está envolto nas noções de fragilidade e delicadeza.
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