O frouxo e o carniceiro: dor e concepções de gêneros em dois estúdios de tatuagem cariocas

Autores

  • Andréa Osório Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v5i2.388

Palavras-chave:

gênero, dor, tatuagens

Resumo

O universo da tatuagem, observado a partir de pesquisa de campo em dois estúdios cariocas, é recortado pelas diferenciações de gênero. Homens e mulheres escolhem diferentes desenhos e locais do corpo a serem tatuados. Sua reação à dor do processo é, da mesma forma, distinta. A elas é permitida a expressão do desconforto físico em maior escala do que a eles. Sobre os homens pesa a necessidade do silêncio, que traduz força e macheza. A idéia de força parece nortear as concepções de masculino
relacionadas à prática da tatuagem, enquanto o feminino está envolto nas noções de fragilidade e delicadeza.

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Publicado

2013-02-20

Edição

Seção

ARTIGOS