Discute-se o sentido da memória individual de ativistas dos feminismos, em que são observadas repetições e insistências. Tais repetições sugerem haver traços em comum entre as formas como os grupos elaboram a memória de seus feitos. O artigo questiona o papel da memória coletiva no cultivo do sentimento de pertencer a um grupo, e na delimitação das fronteiras simbólicas entre os grupos. Ao mesmo tempo em que oferecem força de coesão aos grupos, reforçando a identidade de cada um, as memórias segmentam o movimento social de mulheres, alimentando a multiplicação dos sentidos do que é feminismo.