“A FLOR DE JACINTO”: E QUANDO O/A PROFESSOR/A É GÊNERO NÃO BINÁRIO?
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v19i2.1252Palavras-chave:
Gênero não binário, Perfl docente, Teoria QueerResumo
No Brasil, ainda são escassos os estudos sobre deslocamento de gê-
nero e perfl docente. Assim, este ensaio discute o não binarismo de gêne-
ro como performatividade docente. A metodologia fundou-se na pesquisa
teórico-hermenêutica, subsidiada por aportes teóricos queer. Enfatiza que
professores/as não binários/as travam a luta da resistência, muitas vezes vi-
lipendiados/as pela ordem de um discurso heteronormativo inquisidor, que
oblitera o corpo diferente, nega a subjetividade divergente e busca (re)en-
quadrar a pessoa nos padrões instituídos pelo binarismo. A indolência do Es-
tado/escola ao docente não binário tende a instaurar um jogo de degene-
rescência opressora que encurrala o sujeito na própria condição existencial.