A CAPILARIZAÇÃO DO COMBATE À IDEOLOGIA DE GÊNERO: PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES E MATABILIDADE

Autores

  • Camila Camargo Ferreira Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.22409/rg.v20i2.44568

Palavras-chave:

Biopolítica, ideologia de gênero, vida nua

Resumo

Neste artigo, discute-se o uso político da categoria “ideologia de
gênero” no cenário político brasileiro. As tentativas de compreensão desse
fenômeno foram mediadas pelas teorias de Michel Foucault e Giorgio Agamben
acerca dos entrelaçamentos de poder, vida e morte na modernidade. Evidencia-se
o acionamento da noção “ideologia de gênero” no espaço público como uma
estratégia de disputa pelo poder político. Demonstra-se que a introdução do
combate à “ideologia de gênero” na agenda política nacional contemporânea
alicerça um projeto conservador antidireitos que intensifica a desvalorização das
vidas dos sujeitos ininteligíveis pela a matriz heteronormativa.

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Publicado

2020-08-14

Edição

Seção

Dossiê Temático Gênero, Sexualidade e Violência na América Latina