QUEER (NEO)COLONIAL: COLONIALIDADE E TEORIA QUEER NO BRASIL

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Resumo

Qual o balanço da institucionalização da Teoria Queer (Queer Theory) no Brasil? Quais as operações de poder envolvidas nesse processo? A partir de uma cena etnográfica, essas questões nos são impostas e tentamos respondê-las neste artigo, assim, por intermédio de revisão bibliográfica, objetivamos, ao tomar o colonialismo como um modo de pensar eurocentrado que se estrutura por meio de colonialidade de poder, ser e saber, mostrar como o movimento queer reproduz essa matriz ao seguir um script eurocêntrico de constituição de uma “nova” elite de pensamento a partir das relações de saber e poder inseridas no campo de disputa com o movimento LGBT no Brasil. Questionamos também as relações internas de produção de conhecimento queer e, ainda, aquele que se propõe decolonial. Concluímos argumentando que os estudos/teoria/movimento queer no Brasil reforçam e se instauram desde relações de poder (neo)coloniais.

Palavras-chave: Brasil; Queer; Cuir; Colonialidade; Movimento LGBT.

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Biografia do Autor

Igor Leonardo de Santana Torres, UFBA

Graduando em Estudos de Gênero e Diversidade na Universidade Federal da Bahia. Integrante do Gir@ - Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação.

Felipe Bruno Martins Fernandes, UFBA

Professor da Universidade Federal da Bahia, no Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade. Coordenador do Gir@ - Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação.

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Publicado

2021-12-17