MEMÓRIAS DE CASERNA: UMA AUTOETNOGRAFIA SOBRE RELAÇÕES DE GÊNERO NA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA
DOI:
https://doi.org/10.22409/rg.v23i2.51269Resumo
O presente artigo pretende, por meio de uma autoetnografia realizada pela autora principal, estudar as relações de gênero na Polícia Militar da Paraíba. Para tanto, pretende-se rememorar experiências profissionais vivenciadas ao longo de catorze anos na instituição policial militar, no intuito de que elas esclareçam ou questionem a subjetivação do “eu feminino” como um mecanismo legitimador de práticas predominantemente patriarcais, no contexto do processo formador de policiais militares femininas daquela instituição. Acredita-se, desse modo, que o método autoetnográfico se mostra um instrumento antropológico que possibilita certa compreensão acerca das relações de gênero na corporação policial militar e suas transformações no cenário institucional. Apesar dos avanços, conclui-se que muito ainda há para se construir e desconstruir para um verdadeiro empoderamento feminino nesse meio organizacional.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Carla Marques dos Santos, Fábio França
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.