RELATAR O PARTO: A EXPERIÊNCIA DO TORNAR-SE MÃE

Autores

  • Alana Aragão Ávila Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22409/9sme5b38

Resumo

Este artigo aborda o relato de parto enquanto narrativa autobiográfica e potencial ferramenta de pesquisa no campo das questões de gênero, maternidade, família e humanização da saúde. Através da análise do relato de parto de Manoela, são examinadas as possibilidades deste tipo de narrativa na reconfiguração da experiência física e psicológica do processo de parto, contextualizando o movimento em prol da humanização do parto e da luta contra práticas de violência obstétrica. Conclui-se que essa forma de relato possui a capacidade de reorganizar a experiência vivida, ao mesmo tempo em que desempenha um papel estratégico no âmbito político. O enquadramento deste tipo de relato dentro das esferas políticas, sociais e econômicas em torno da dimensão do gênero fornece subsídios para explorar não apenas vivências individuais, mas também o ponto de vista socialmente articulado dos discursos.

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Biografia do Autor

  • Alana Aragão Ávila, Universidade Federal de Santa Catarina

    Psicóloga pela Universidade Federal do Ceará (CRP-12/21661). Doutora e mestra em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Saúde Coletiva (SOBRESP.), Especialista em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família. (Uniamérica), Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e Atenção Psicossocial (Uniamérica). Pesquisadora vinculada ao Coletivo de Estudos em Ambientes, Percepções e Práticas (CANOA/UFSC). Consultora voluntária na Editora Seriguela. Criadora e apresentadora do podcast Alvoroço Experimental. Trabalha com temas relacionados a maternidade, gênero, saúde coletiva, políticas públicas, neoliberalismo, psicologia e antropologia. E-mail: alanaavila01@yahoo.com.br 

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Publicado

22-12-2025

Edição

Seção

ARTIGOS