AS CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS E AS VARIÁVEIS ECONÔMICAS NO BRASIL

Autores

  • Carlos Francisco Simões Gomes Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Priscilla Cristina Cabral Ribeiro Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Fernanda Abizethe de Carvalho Duim Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Adriana Manzolillo Sanseverino Universidade Federal Fluminense (UFF)

Palavras-chave:

Moeda e Taxa de juros, Ordem Econômica Internacional, Crises financeiras

Resumo

Nas economias capitalistas acontecem crises econômicas vindas da escassez, mas as crises mais características desse sistema são as de superprodução .Uma crise econômica é uma perturbação na vida econômica, atribuída, pela economia clássica, a um desequilíbrio entre produção e consumo e localizada em setores isolados da produção. Após os anos 2000 houve duas crises no país e, apesar da recuperação da economia entre elas, houve impactos em suas variáveis econômicas. Este artigo tem como objetivo identificar as possíveis correlações entre variáveis econômicas à luz do histórico do impacto das crises mundiais no Brasil a partir do ano 2000. Para isso, foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e documental e foi utilizada a correlação linear de Pearson.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Balbino, C. E., Colla, E. & Teles, V. K. (2011). A Política Monetária Brasileira sob o Regime de Metas de Inflação. Revista Brasileira de Economia, 65, 113-126.

Baltar, P. (2014). Política econômica, emprego e política de emprego no Brasil. Estudos Avançados, 28, 95-114.

Bernal-Meza, R. (2002). A política exterior do Brasil: 1990-2002. Revista Brasileira de Política Internacional, 45, 36-71.

Bittencourt, M. (2011). Inflation and financial development: Evidence from Brazil Economic Modelling. Economic Modelling, 28, 91–99.

Carneiro, D. D., Salles, F. M. & Yen Hon Wu, T. (2006). Juros, câmbio e as imperfeições do canal do crédito. Economia Aplicada, 10, 7-23.

Carrara, A. F. & Correa, A. L. (2012). O regime de metas de inflação no Brasil: uma análise empírica do IPCA. Revista de Economia Contemporânea, 16, 441-462.

Cipolla, F. P. (2012). Diferentes teorias marxistas de crise e diferentes interpretações da crise atual. Economia e Sociedade, 21, 39-59.

Cruz, C. D. & Carneiro, P. C. Modelos biométricos. Editora UFV, Viçosa, 2003.

Cruz, C. D. & Regazzi, A. J. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Editora UFV, Viçosa, 1997.

Dathein, R. (2011). Crise econômica e taxa de lucro nos EUA. Revista de Economia Contemporânea, 15, 322-341.

Fonseca, P. C. D.; Cunha, A. M. & Bichara, J. da S. (2013). O Brasil na Era Lula: retorno ao desenvolvimentismo?. Nova Economia, 23, 403-428.

Gadelha, Sérgio Ricardo de Brito (2011). Política fiscal anticíclica, crise financeira internacional e crescimento econômico no Brasil. Revista de Economia Política, 31, 794-812.

Guimarães, J. (2001). A crise do paradigma neoliberal e o enigma de 2002. São Paulo em Perspectiva, 15, 136-144.

Günther, H. (2006). Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: Esta É a Questão?. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 22, 201-210.

Hair JR., J. F., Babin, B.; Money, A. H. & Samouel, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Editora Bookman, Porto Alegre, 2005.

Hazlitt, H. Economics in One Lesson. Editora Three Rivers Press, Londres, 1988.

Lopes, F. L. A dimensão da crise. In: Bacha, E. L.; Goldfajn, I. Como reagir à crise? Políticas Econômicas para o Brasil. Editora Imago, Rio de Janeiro, 2009

Marques, R. M.; Nakatani, P. (2013). Crise, capital fictício e afluxo de capitais estrangeiros no Brasil. Caderno CRH, 26, 65-78.

Marquetti, A.; Maldonado Filho, E. & Lautert, V. (2010). The profit rate in Brazil, 1953-2003. Review of Radical Political Economics, 42, 485-504.

Menezes, A. C., Moreira, T. B. S. & Souza, G. S. (2005). Credibilidade e crises cambiais: uma aplicação do modelo de Velasco. Economia Aplicada, 9, 445-463.

Milaré, L. F. L. (2013). A (im)previsibilidade da crise e o pluralismo da Economia. Revista de Economia Política, 33, 659-670.

Ministério da Fazenda (2010). Economia Brasileira em Perspectiva – Edição Especial de 2010. Brasília. Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/publicacoes/economia-brasileira-em-perspectiva/economia_brasileira_em_perspectiva_pt_ed_especial_2010.pdf>. Acesso em: 03 maio 2015.

Miranda, M. C. (2006). Crises cambiais e ataques especulativos no Brasil. Economia Aplicada, 10, 287-301.

Monteiro, J.V. (2008). Um padrão de políticas na crise econômica mundial. Revista de Administração Pública, 42, 1237-48.

Monteiro, J. V. (2009). Percepções analíticas da crise econômica e racionalidade política. Revista de Administração Pública, 43, 521-529.

Monteiro, J. V. (2011). A conjuntura das escolhas públicas. Revista de Administração Pública, 45, 885-893. Moore, D. S. The Basic Practice of Statistics. Editora Freeman, New York, 2007.

Morais, L. & Saad-Filho, A. (2011). Da economia política à política econômica: o novo-desenvolvimentismo e o governo Lula. Revista de Economia Política, 31, 507-527.

Moreira, T. B. S. & Soares, F. A. R. (2010). A Crise Financeira Internacional e as Políticas Anticíclicas no Brasil. Tema III: Política Fiscal e a Crise Econômica Internacional. Finanças Públicas – XV Prêmio Tesouro Nacional, 1-69.

Munhoz, V. C V. (2013). Vulnerabilidade externa e controle de capitais no Brasil: uma análise das inter-relações entre câmbio, fluxos de capitais, IOF, juros e risco-país. Nova Economia, 23, 371-402.

Pochmann, M. (2009). Work in the economic Crisis in Brazil: First signs. Estudos Avançados, 23, 41-52.

Porcile, G., Souza, A. & Viana, R. (2011). Metas de inflação, taxa de câmbio real e crise externa num modelo kaleckiano. Revista de Economia Política, 31, 579-593.

Prates, D. M.; Cunha, A. M. & Lélis, M. T. C. (2011). O Brasil e a crise financeira global: avaliando os canais de transmissão nas contas externas. Revista de Economia Contemporânea, 15, 62-91.

Ramos, L.; Vadell, J.; Saggioro, A. & Fernandes, M. (2012). A governança econômica global e os desafios do G-20 pós crise financeira: análise das posições de Estados Unidos, China, Alemanha e Brasil. Revista Brasileira de Política Internacional, 55, 2012.

Reinhart, K. S.; Rogoff, C. M. Oito séculos de delírios financeiros: desta vez é diferente. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2010.

Rippel, R. & Rippel, V. (2008). Considerações a Respeito das Origens, dos Acontecimentos e das Consequências da Crise Econômica Mundial Atual. Informe Gepec, 12, 6-27.

Salama, P. (2010). Brasil, balanço econômico, sucessos e limites. Estudos Avançados, 24, 167-183

Vidal, T. L. (2011). Crises financeiras: efeito contágio ou interdependência entre os Países? Evidências utilizando uma abordagem multivariada. 173 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.

Vieira, F. V. & Veríssimo, M. P. (2009). Crescimento econômico em economias emergentes selecionadas: Brasil, Rússia, Índia, China (BRIC) e África do Sul. Economia e Sociedade, 18, 513-546.

World Bank. GDP Growth (annual %) (2015). Data. Disponível em: <http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG?page=1>. Acesso em: 21 abril 2015.

Downloads

Publicado

2016-02-04

Como Citar

GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C.; DUIM, F. A. DE C.; SANSEVERINO, A. M. AS CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS E AS VARIÁVEIS ECONÔMICAS NO BRASIL. Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção, v. 16, n. 1, p. 18-36, 4 fev. 2016.

Edição

Seção

Artigos