TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: UM EXERCÍCIO DE IMERSÃO NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ, MG/ES

Autores

  • Lucas de Lima Fernandes Padoan Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

O Parque Nacional do Caparaó (PARNA Caparaó) localiza-se na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, abrangendo quatro municípios mineiros e sete capixabas. Por estar localizado na porção sudeste do país e possuir o terceiro pico mais alto – o Pico da Bandeira, se configura como um atrativo a nível nacional, recebendo visitantes na maior parte do ano em função de sua beleza paisagística natural e as experiências particulares que as trilhas proporcionam. Considerando essa notória importância do parque, pretende-se aqui discutir sobre a imersão no espaço que o uso público nessa unidade de conservação possibilita, refletindo sobre sentimentos suscitados e as relações estabelecidas com o lugar a partir de diversas experiências individuais. Desse modo, foi montada uma breve descrição da área física com a finalidade de buscar entender como a paisagem se organiza para possibilitar interpretações da área. Por fim, ressaltamos a importância da imersão e da busca por um turismo pessoalizante, principalmente no tocante a uso público em unidades de conservação, uma vez que assim torna-se possível pensar em preservação do ponto de vista da conscientização ambiental e educação ambiental.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lucas de Lima Fernandes Padoan, Universidade Federal de Minas Gerais

Bacharel em Ciências Socioambientais. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais

Referências

GONTIJO, Bernardo; REGO, Jackson. Por uma Atitude Turística Pessoalizante. In: Turismo: sustentabilidade e novas territorialidades. Editora da Universidade do Amazonas. Manaus, 2001.

IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. 271 f., 1° edição.

IBGE. Notícias. Quatro picos brasileiros têm sua altitude alterada. Disponível em: Acesso em: 11/08/2014

IBGE. Notícias. Quatro picos brasileiros têm sua altitude alterada. Disponível em: Acesso em: 11/08/2014.

ICMBIO. Parque Nacional do Caparaó: Natureza local. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/parnacaparao/natureza-local.html> Acesso em: 11/08/2014.

ICMBIO. Unidades de Conservação. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros.html> Acesso em: 12/04/2015.

JACOBI, C. M. e CARMO, F. F. Diversidade dos Campos rupestres ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, MG. Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais. Revista Megadiversidade, v. 4, n.1-2, Belo Horizonte, dezembro de 2008.

MESSIAS, M. C. T. B. et al. Fitossociologia de campos rupestres quartzíticos e ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.Acta Bot. Bras., v. 26, n. 1, Feira de Santana, março de 2012.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Unidades de Conservação do Brasil. 2007.

NOVO, Tiago; NOCE, Carlos; PEDROSA-SOARES, Antônio. Rochas granulíticas da suíte Caparaó na região do Pico da Bandeira: Embasamento Oriental do Orógeno Araçuaí. In: Geonomos, 19 (2), p. 70-77, 2011.

PIRES, Paulo dos Santos. Dimensões do Ecoturismo. São Paulo: Editora Vérice, 2002.

PIRES, Paulo. A dimensão conceitual do ecoturismo. In: Turismo – Visão e Ação. Volume 1, n. 1, p. 75 – 91. Jan/jun de 1998.

RIZZINI, Carlos. (1979). Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos sociológicos e florísticos. São Paulo: HUCITEC – EDUSP, 2º volume. 374 p. 1979.

SANTOS, E. M. B. Parque Nacional do Caparaó: histórias de um lugar. In: HALAC, v. III, n. 1, p. 117-143. Belo Horizonte, 2013.

SIQUEIRA, Lauren. Trilhas interpretativas: uma vertente responsável pelo (eco)turismo. In: Caderno Virtual de Turismo. Vol. 4, n° 4. 2004

SOLLNER, F., LAMMERER, B., WEBER-DIEFENCACH, D. Brasiliano age of a charnoenderbitic rock suite on the Complexo Costeiro, Espirito Santo/Brazil: evidence from U-Pb geochronolgy on zircons.Zentralblatt fur. Palaontologie. Teil. I, H56, 933.945, 1989

THOMAS, Keith. O predomínio humano. In: O Homem e o Meio Natural: Mudanças de atitude em relação às plantas e os animais (1500-1800). Cia das Letras, 2010.

Downloads

Publicado

2015-12-31