V. 12 N. 17 (2024): Edição 2024
Saudações
Temos a satisfação de informar sobre a conclusão de mais uma edição de nossa revista eletrônica neste ano de de 2024. Foram selecionados sete artigos que atenderam às demandas temáticas e acadêmicas estabelecidas pelo Comitê Editorial. Ressaltamos que o nosso sistema de submissão de artigos é fluxo contínuo e, portanto, estamos abertos às novas contribuições.
Tivemos contribuições muito interessantes no amplo espectro da interdisciplinaridade, que é umas das características da revista. Em dois artigos seus autores relataram suas experiências pessoais sobre o uso público em áreas protegidas em viagens internacionais. Numa delas, o autor relatou o que pesquisou e observou em quatro áreas protegidas Canadenses, sendo algumas delas públicas e outras sob gestão privada. Em outro artigo, o autor relatou sua participação no evento intitulado 12º Monitoring and Management of Visitors in Recreational and Protected Areas (MMV), realizado recentemente na Alemanha. Neste caso, foram focadas as atividades de campo proporcionadas pelo evento acadêmico onde buscou-se relacionar as observações com os princípios estabelecidos por Freeman Tilden (1883-1980) para a práticas de interpretação ambiental.
Tivemos outros dois artigos que focaram nas atividades educativas em trilhas interpretativas em várias unidades de conservação da Região Metropolita do Rio de Janeiro e, também, no Programa de Educação Socioambiental (PESA) envolvendo uma escola municipal, o Museu de Arqueologia de Itaipú, uma comunidade tradicional, além de outros colaboradores. Ambos artigos decorrem de projetos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Duas outras contribuições exploraram os resultados de estudos associados com os eventuais impactos decorrentes, direta e indiretamente, do uso público. Num deles, a temática abordou os efeitos da visitação pública sobre a avifauna em dois parques naturais municipais do Rio de Janeiro. No outro artigo, estudaram-se as interações entre os moradores próximos de uma Área de Proteção Ambiental (APA) com invertebrados exóticos domésticos, além da disseminação de espécies exóticas, enquanto problema ambiental gerador de impactos à conservação da natureza.
O sétimo artigo fala sobre a contribuição da sociedade civil na gestão das unidades de conservação da Serra do Itapetinga de Atibaia (SP), em especial na preparação de um plano de negócios (PN) para suas áreas de uso público.
Nossa eterna gratidão aos autores pelas valiosas contribuições, esperando também que elas proporcionem uma leitura enriquecedora à evolução e consolidação do conhecimento, em geral.
Comissão Editorial