Paisagem-interdição: a regulagem do visível na cartografia 2.0

Autores

  • Grécia Falcão

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.27096

Palavras-chave:

Google maps, fotografia de paisagem, arte contemporânea.

Resumo

Desde o início dos anos 2000, a audiência global tem acesso a volumes crescentes de mídias geográficas. Surgem portais gratuitos abertos a reinterpretação de seu conteúdo, que visam resolver problemas de navegação pelas cidades. São mapas que podem ser percorridos pelo uso de diversos gadgets, e tem interfaces de manuseio simples e intuitivo. Notadamente, na era do Google Maps, o espaço planetário tem sido mapeado e reproduzido, em toda parte, por intermédio de fotografias registradas por transeuntes, por automóveis equipados com câmeras (Google Street View); ou a partir de aeronaves e satélites localizados a quilômetros de distância da Terra (Google Earth). No entato, a obra Deutch Landscapes, do artista belga Mishka Henner, conferem ao espectador uma provocação. São cenários onde as vistas aéreas do Google Earth apresentam dissonâncias, dissensos. São borrões que denotam impedimentos, e que apresentam uma geografia que escapa a lógica de cálculo das coordenadas cartográficas – os critérios estáveis das projeções óticas que construíram, desde o Renascimento, a representação do espaço na paisagem (pictórica e fotográfica).

 

 

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Grécia Falcão

Grécia FalcãoMestre e Doutora em Tecnologias da Comunicação e Cultura (UERJ)

Downloads

Publicado

2018-12-31

Como Citar

Falcão, G. (2018). Paisagem-interdição: a regulagem do visível na cartografia 2.0. Mídia E Cotidiano, 12(3), 163-186. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v12i3.27096