Ruinas del Atlántico Sur: un ejercicio poético-crítico sobre la historia material de la ciudad, la violencia racial y el rechazo del fin

Autores/as

  • Gabriela Leandro Pereira Universidade Federal da Bahia, Brasil
  • Mariana Leandro Pereira Escola da Cidade, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/arte.lugar.cidade.v1i2.65132

Palabras clave:

arquitectura, historia material, herencia existencial

Resumen

Al investigar de manera creativa y crítica el acceso a la tierra y el impacto de la arquitectura colonial y extranjera en Brasil durante los siglos XIX y XX, el texto los conecta con eventos históricos e ideologías raciales de la época. Movilizada por la idea de "patrimonio existencial", de la historiadora Beatriz Nascimento, la investigación traza un recorrido performativo y ritualista que tiene como punto de partida el Océano Atlántico, siguiendo un recorrido que se desarrolla en el estado de Espírito Santo, más precisamente alrededor del Río Santa María, alcanzando el tramo entre la capital Vitória y la ciudad de Santa Leopoldina. Utilizando diferentes lenguajes, medios y soportes, la propuesta se nutre de documentos históricos, colecciones familiares, referencias intelectuales del campo de los estudios negros y disciplinas espaciales.

Biografía del autor/a

Gabriela Leandro Pereira, Universidade Federal da Bahia, Brasil

Gabriela Leandro Pereira é doutora em Arquitetura e Urbanismo pela PPGAU-UFBA. É Professora Adjunta na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA, Salvador.

Mariana Leandro Pereira, Escola da Cidade, São Paulo, Brasil

Mariana Leandro Pereira realizou Pós-graduação Lato Sensu em Cidades em Disputa: Pesquisa, História e Processos Sociais na Escola da Cidade, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo.

Citas

Azevedo, C. M. M. de (1987). Onda negra, medo branco: o negro no imaginário das elites - século XX. Paz e Terra.

Campt, T. M. (2012). Image Matters Archive, Photography, and the African Diaspora in Europe. Duke University Press.

Cheng, A. A. (2010) Second Skin: Josephine Baker & the Modern Surface. Oxford University Press.

Freitas, K. (2020). Afrofabulações e opacidade: as estratégias de criação do documentário negro brasileiro contemporâneo In L. Ricardo (Org.). Pensar o documentário: textos para um debate (pp. 201-228). Editora. UFPE.

hooks, b. (2019). A margem como espaço de abertura radical. In Anseios: raça, gênero e políticas culturais (Trad. Jamille Pinheiro). Editora Elefante.

Hartman, S. (2022). Vidas Rebeldes, belos experimentos: histórias íntimas de meninas negras, desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais (Trad. Floresta). Fósforo.

Hartman, S. (2020). Vênus em dois atos. Revista ECO-Pós, 23(3) 12–33. https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27640 .

Hartman, S. (2016). The Belly of the World: A Note on Black Women’s Labors. Souls, 18(1), 166-173

Martins, L. M. (2003). Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, (26), 63–81. https://doi.org/10.5902/2176148511881

Matos, V. M. (2021) O levante da terra no Centro: a horta na ladeira". (Trabalho Final de Graduação, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia). FAUFBA.

McKittrick, K. (2022). Dear April. The Aesthetics of BlackMiscellanea. Antipode, 54(1), 3-18. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/anti.12773

Mirzoeff, N. (2016). O direito a olhar. ETD - Educação Temática Digital, 18(4), 745-768. http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646472 .

Nascimento, B. (2018). Quilombola e Intelectual: Possibilidades nos dias da destruição. Editora Filhos de África.

Pereira, G., Pereira, M., & Morosini, M. (2023). Ruins of the Atlantic South: an essay on the material history of colonial violence and the life-prolonging insubmissive gestures in cities of Espírito Santo, Brazil. Ellipses, Journal of Creative Research, 4 – [Architectures of the South: bruising, wounding, healing, remembering, returning, and repairing - Published by The Wits School Of The Arts University Of The Witwatersrand, South Africa].

Ratts, A. (2006). Eu sou atlântica - sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. Imprensa Oficial.

Santanta, T. (2019) Tradução, interações e cosmologias africanas. Cad. Trad., 39(número especial), 65-77.

Santos, M. (1996). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Hucitec.

Silva, D. F. (2022). O evento racial ou aquilo que acontece sem o tempo. In Museu de Arte São Paulo Assis Chateaubriand. Histórias afro-atlânticas: antologia (pp. 492-498). MASP.

Tayob, H. (2021). Unconfessed Architectures. e-flux Architecture, 2021. https://www.e-flux.com/architecture/survivance/386349/unconfessed-architectures/

Wagemann, E. (1949). A colonização alemã no Espírito Santo. Serviço Gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Wernicker, H. (2013). Viagem pelas colônias Alemãs do Espírito Santo: a população Evangélico Alemã no Espírito Santo: uma viagem até os cafeicultores alemães em um estado tropical do Brasil (Trad. de Erlon José Paschoal). Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.

Filmografia

Pontes sobre Abismos (2017), de Aline Motta.

##submission.downloads##

Publicado

2024-11-01

Cómo citar

LEANDRO PEREIRA, G. .; LEANDRO PEREIRA, M. . Ruinas del Atlántico Sur: un ejercicio poético-crítico sobre la historia material de la ciudad, la violencia racial y el rechazo del fin. arte :lugar :cidade, v. 1, n. 2, p. 145-167, 1 nov. 2024.