Ruínas do Atlântico Sul: um exercício poético-crítico sobre a história material da cidade, violência racial e a recusa do fim
DOI:
https://doi.org/10.22409/arte.lugar.cidade.v1i2.65132Palavras-chave:
arquitetura, história material, herança existencialResumo
Ao investigar criativa e criticamente o acesso à terra e o impacto das arquiteturas coloniais e estrangeiras no Brasil durante os séculos XIX e XX, o texto os conecta a eventos históricos e ideologias raciais da época. Mobilizada pela ideia de "herança existencial", da historiadora Beatriz Nascimento, a investigação traça um percurso performativo e ritualístico que tem como ponto de partida o Oceano Atlântico, seguindo um trajeto que toma lugar no estado do Espírito Santo, mais precisamente nos entornos do rio Santa Maria, alcançando o trecho entre a capital Vitória e a cidade de Santa Leopoldina. Utilizando-se de diferentes linguagens, mídias e suportes, a proposta é tramada a partir de documentos históricos, acervos familiares, referências intelectuais do campo dos estudos negros e disciplinas espaciais.
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Filmografia
Pontes sobre Abismos (2017), de Aline Motta.
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