Reverberações de uma política cognitiva autogestionária na ocupação de uma escola pública

Autores

Palavras-chave:

Ocupações secundaristas, autogestão, enação, políticas cognitivas.

Resumo

Este trabalho discute processos autogestionários empreendidos por estudantes durante a ocupação da Escola Técnica Estadual de Canguçu (ETEC) no ano de 2016. Baseia-se na abordagem enativa, que propõe que o conhecimento é o resultado do acoplamento corporal com suas circunstâncias sociais e ambientais. Também são abordadas situações posteriores ao movimento de ocupação nas quais o aprendizado da autogestão é evocado por estudantes e professora. A estratégia metodológica da pesquisa, derivada da abordagem teórica, consistiu na realização de entrevistas com seis estudantes e uma professora que participaram da ocupação. A partir do conceito de políticas cognitivas e das contribuições da teoria da enação, propõe-se que as práticas inauguradas durante o movimento de ocupação da escola caracterizam o que denominou-se de política cognitiva autogestionária. Conclui-se que práticas menos verticalizadas inventadas pela ocupação continuam se atualizando na escola, ainda que pontualmente. 

 

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Biografia do Autor

Laís Vargas Ramm, UFRGS

Doutoranda em Informática na Educação e mestra em Psicologia Social e Institucional (UFRGS). Atualmente professora substituta do cusro de Psicologia (UFPel).

Cleci Maraschin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora titular aposentada. Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional e Informática na Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Vanessa Soares Maurente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Informática na educação (UFRGS). Professora do curso de Psicologia e dos programas de pós graduação em Psicologia Social e Institucional e Informática na Educação, na UFRGS.

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Publicado

2020-12-22

Edição

Seção

Artigos