This is an outdated version published on 2023-03-30. Read the most recent version.

“As pessoas fazem com que você consiga se adaptar”

O papel do suporte social e de outros fatores na adaptação de refugiados

Authors

Keywords:

Refúgio. Adaptação. Psicologia Social.

Abstract

The number of refugees in Brazil has grown in the last years, what brings the necessity of looking to this reality to receive this people in a more accurate and assertive way. The main goal of the research was to identify common aspects that benefit or hamper refugees’ adaptation to São Paulo through semi structured interviews with three refugees, that were later transcribed and explored through Content Analysis. Three analysis‘ cathegories emergeed – Past, Present and Future –, that were discussed through the perspective of Social Psychology. Social support emerged a fundamental element in the adaptation of the refugee, in a two-way process: in the same way that a person needs autonomy and to search for herself/himself quality of living in her/his new country, society also needs to respond to the needs of its new citizen, making available, for instance, professional support, shelter and respect.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Liane Pilon, Centro Universitário São Camilo

Psicóloga pelo Centro Universitário São Camilo, com ênfase em psicologia clínica e social. Psicóloga voluntária da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, atuando no atendimento psicológico a refugiados e solicitantes de refúgio. Atuação clínica em consultório particular. Bacharel e licenciada em Letras - Português e Inglês - pela Universidade de São Paulo (USP). Orcid-ID: https://orcid.org/0000-0003-3595-3242. E-mail: lianecpilon@gmail.com.

Luciano Sewaybricker, Universidade de São Paulo

Psicólogo. Doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Fenomenologia Existencial pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é integrante da Rede de Atenção à Pessoa Indígena da USP e docente no Centro Universitário São Camilo/SP. Orcid-ID: https://orcid.org/0000-0001-6917-7275. E-mail: luciano.sewaybricker@prof.saocamilo-sp.br.

References

ACNUR BRASIL. Governo e ACNUR lançam relatório Refúgio em Números e Plataforma Interativa sobre Reconhecimento da Condição de Refugiado no Brasil. 2019. Disponível em shorturl.at/mACO9https://www.acnur.org/portugues/2019/07/25/governo-e-acnur-lancam-relatorio-refugio-em-numeros-e-plataforma-interativa-sobre-reconhecimento-da-condicao-de-refugiado-no-brasil/. Acesso em 10 de dezembro de 2022.

ADICHE, C. N. We should all be feminists. London: Fourth Estate, 2014.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BAZZO, G. Maioria dos pedidos de refúgio negados pelo Brasil é motivada por razões econômicas. G1, [S. l.], 2018. Disponível em shorturl.at/lnrZ7. Acesso em 7 de setembro de 2020.

BBC. Brasileiro é mais tolerante à entrada de refugiados do que média internacional, mostra pesquisa. BBC News Brasil, [S. l.], Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48683509. Acesso em 21 de agosto de 2020.

BORBA, D. Resiliência da esposa na expatriação. In: ARAUJO, C. A.; MELLO, M. A.; RIOS, A. M. G. (orgs.). Resiliência: teoria e práticas de pesquisa em psicologia. São Paulo: Ithaka Books, 2011. p. 108-133.

BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de Psicologia Social. 2. ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.

BRITO, S. Imigrantes fazem bem à economia, conclui estudo. Veja São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em https://veja.abril.com.br/ciencia/imigrantes-fazem-bem-a-economia-conclui-estudo/. Acesso em 9 de fevereiro de 2021.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Especialistas denunciam dificuldades de venezuelanos que pedem refúgio no Brasil. Brasília, DF, 2019. Disponível em https://www.camara.leg.br/noticias/574304-especialistas-denunciam-dificuldades-de-venezuelanos-que-pedem-refugio-no-brasil/. Acesso em 7 setembro de 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, DF, 2012. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html. Acesso em 4 out. 2020.

CHUA, A. Battle hymn of the tiger mother. London: Penguin Books, 2011.

COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS (CONARE). Refúgio em números. 4. ed. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2019. Disponível em shorturl.at/bpT47. Acesso em 31 de julho de 2019.

DANTAS, S. Saúde mental, interculturalidade e imigração. Revista USP, São Paulo, 114, 55-70, 2017.

EVANS, W. N.; FITZGERALD, Daniel. The economic and social outcomes of refugees in the United States: evidence from the ACS. Nber working paper series, 23498, jun. 2017. Disponível em shorturl.at/clnrxhttps://deliverypdf.ssrn.com/delivery.php?ID=168089005022002074079122030073098108014069006038058066023036036005022031055048087038118061092091126016009094047038052112007090104089021087106071064071124106086073103026015075081098075092099096124&EXT=pdf&INDEX=TRUE. Acesso em 10 de dezembro de 2022.

FERNANDES, D.; FARIA, A. V. O visto humanitário como resposta ao pedido de refúgio dos haitianos. Revista Brasileira de Estudos de População, 34, 1, 145-161, 2017. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/rbepop/v34n1/0102-3098-rbepop-34-01-00145.pdf. Acesso em 7 de setembro 2020.

FRANÇA, R. A.; RAMOS, W. M.; MONTAGNER, M. I. Mapeamento de políticas públicas para os refugiados no Brasil. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 19, 1, 89-106, 2019.

FREUD, S. Luto e melancolia. In: FREUD, S. A história do movimento psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Rio de Janeiro: Imago, 2006. p. 249-270.

GALINA, V. F. et al. A saúde mental dos refugiados: um olhar sobre estudos qualitativos. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 21, 61, 297-308, 2017.

GOMES, R. Análise e Interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. S., DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Editora Vozes, 2011. p. 79-108.

LA GARZA, C. Xenofobia. Laboreal, 7, 2, 2011.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Genebra, 1948.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Facet definitions and questions. Geneva: OMS, 1995.

PRADO, M. A. M.; ARAÚJO, S. A. Políticas de atendimento a migrantes e refugiados no Brasil e aproximações da psicologia. Psicologia Política, 19, 46, 570-583, 2019.

VIEIRA, A. L. Registro de migrantes sobe, mas Brasil reconhece mil refugiados. R7, 2019. Disponível em https://noticias.r7.com/internacional/registro-de-migrantes-sobe-mas-brasil-reconhece-mil-refugiados-04022019. Acesso em 7 de setembro de 2020.

WEINTRAUB, A. C. A. M. (2011). Saúde mental e refugiados: interfaces entre o universal e o relativo no direito à saúde. In: RAMOS, A. C.; RODRIGUES, G.; ALMEIDA, G. A. (orgs.). 60 anos de ACNUR: perspectivas de futuro. (). São Paulo: Editora CL-A Cultural. p. 147-160.

Published

2023-03-30

Versions

Issue

Section

Artigos