Narrativas de infâncias e violências
DOI :
https://doi.org/10.22409/ayvu.v3i1.22206Mots-clés :
cidade, infância, narrativa, segurança públicaRésumé
O paradigma da segurança sobrescreve-se sobre o princípio comunicante das cidades, produzindo, mais do que o confinamento físico, uma experiência desvitalizada dos encontros. Nesse processo, é necessário que a diferença compareça destituída de sua capacidade de interpelar as subjetividades. A experimentação infantil da cidade, contudo, desconhece a convergência simplificadora das narrativas urbanas que clamam por vigiamento e segurança ou que desejam colecionar instantes assépticos da história urbana a partir de signos do passado da cidade prontos para o consumo. Esse texto parte de acontecimentos marcados no rés do chão da Rua da República, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, para inspirar reflexões acerca do embate de forças que se expressa em traçados urbanos, fachadas de edifícios, modelos de infância ou dispositivos legais, espreitando novos possíveis para os modos de narrar a vida na cidade contemporânea.
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