Gestões de vida e morte: um olhar sobre o morrer no contemporâneo

Autores

  • Anelise Lusser Teixeira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v2i2.22204

Palavras-chave:

Morte, Contemporaneidade, Biopolítica

Resumo

O texto problematiza a maneira como a sociedade contemporânea lida com a morte. Visando desnaturalizar esta maneira, expomos outros modos como a morte foi experienciada em diferentes contextos históricos, chegando aos dias de hoje, onde é transferida para o hospital e passa a receber tratamento técnico. Através da compreensão do conceito de biopolítica, entendemos esse deslocamento como um mecanismo importante na gestão de vidas operada pelo Capitalismo, que tem como produto a hegemonização da ideia de morte natural e a montagem de um projeto de consumo para evitá-la. Propomos, então, uma problematização sobre a distância dessa ideia e a realidade dos morros cariocas, onde a população jovem e negra é vítima da violência, seja pelas mãos do tráfico, seja pelas da polícia.

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Biografia do Autor

  • Anelise Lusser Teixeira, Universidade Federal Fluminense
    Possui graduação em psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), Mestrado em Psicologia Social pelo PPGPS - UERJ (2011) e cursa Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF (2012).  Atuou como Professor Substituto na graduação em Psicologia na UFF/PURO na área de Psicologia do Trabalho e na Pós-graduação em Psicologia Jurídica na UERJ. Desde 2013 é Professora Assistente no curso de Psicologia na UNESA - Universidade Estácio de Sá. Desenvolve principalmente os seguintes temas: clínica transdisciplinar, biopolítica e construção de modos de subjetivação.

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Publicado

2016-07-29

Edição

Seção

Artigos