Esquizocartografias do corpo em cena e experiências em movimento e luta antimanicomial

Autores

  • Antônio Vladimir Félix-Silva Universidade Potiguar
  • Gabriela Pinheiro Soares Fundação Gregório Baremblitt e Instituto Félix Guattari
  • Ana Kalliny de Sousa Severo Universidade Potiguar - UnP
  • Ana Karenina de Melo Arraes Amorim Universidade Federal do Rio Grande do Norte -UFRN
  • Flávia Helena de Araújo Freire Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v1i2.22181

Palavras-chave:

Esquizocartografia, Luta Antimanicomial, Psicologia, Clínica

Resumo

 

O presente artigo trata de uma esquizocartografia de experiências vividas num projeto de extensão no Observatório de Saúde Mental da UFRN voltado para um grupo interessado em discutir, no campo da saúde mental, os possíveis movimentos e lutas contra os manicômios, tomando como fundamentos a filosofia da diferença. A esquizocartografia consiste numa experimentação metodológica que permitiu discutir, a partir de encontros realizados no projeto com as experiências manicomiais dos participantes, categorias como Territórios Subjetivos, Clínica, Psicologia e Sofrimento, indicando suas possiblidades de diferir e, assim, produzir movimentos e lutas antimanicomiais na vida. A nossa experiência em grupos heterogêneos se mostrou como dispositivo potente para a análise das implicações, possibilitando diversos deslocamentos sobre o cuidado e a clínica, a psicologia, bem como sobre os manicômios que reproduzimos diariamente.

This article deals with a esquizocartografy of experiences in extension project in the Mental Health Observatory of UFRN facing a group interested in discussing, in the field of mental health, the possible movements and struggles against the asylums, taking as a basis the philosophy of difference . The esquizocartografy is a methodological experimentation that allowed discuss, from meetings on the project with the asylum experiences of the participants, categories like Subjective Territories, Clinical Psychology and Psychological Suffering, indicating their possibilities to defer and thus produce movements and struggles in antiasylum life. Our experience in heterogeneous groups showed how powerful device for the analysis of the implications, enabling various displacements on the care and clinic psychology, as well as the asylums that reproduce daily.

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Biografias Autor

Antônio Vladimir Félix-Silva, Universidade Potiguar

Doutor em Ciências Psicológicas pela Universidad de La Habana (Cuba). Professor da Universidade Potiguar-UnP, atuando com Cartografia da Diferença e Esquizoanálise, Educação Permanente em Saúde/UFRGS, Práticas Integrativas e Complementares grupais/UFRN/CNPQ e integrante do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos Tirésias/UFRN.

Gabriela Pinheiro Soares, Fundação Gregório Baremblitt e Instituto Félix Guattari

Pós-graduanda em “Análise Institucional, Esquizoanálise e Esquizodrama: Clínicas de Indivíduos, Grupos, Organizações e Redes Sociais” pela Fundação Gregório Baremblitt e Instituto Félix Guattari. Graduada em Psicologia pela UnP – Universidade Potiguar. Fez Estágio Profissionalizante no Complexo Feminino Dr. João Chaves realizando Pesquisa-intervenção “Cartografia em Arte de Mulheres em situação de Cárcere”. Atuando na pesquisa “saúde mental e subjetividade: da arte de ouvir vozes à arte de reinventar-se em uma unidade psiquiátrica”.

Ana Kalliny de Sousa Severo, Universidade Potiguar - UnP

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007), mestrado em Psicologia pela UFRN (2009), e é doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É membro do grupo de pesquisa Análise Institucional e Saúde Coletiva. Desenvolve investigações em Saúde Coletiva nas seguintes linhas de pesquisa: Análise Institucional e Práticas em Saúde Mental, Gestão e trabalho em saúde, Reforma Psiquiátrica, Redes de Atenção Psicossocial.

Ana Karenina de Melo Arraes Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte -UFRN

Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Professora do Mestrado Profissional em Saúde da Família da RENASF/MS. Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (UnB). Membro da coordenação colegiada do Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH/UFRN). Membro do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC/UFRN) e do Centro Regional de Referência para Atenção em Álcool e Outras Drogas (CRR/UFRN). Tem experiência profissional nas áreas de Psicologia Clínica e Saúde Mental. Desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão nas áreas de saúde mental e saúde coletiva, atenção psicossocial, direitos humanos e reforma psiquiátrica.

Flávia Helena de Araújo Freire, Universidade Federal Fluminense - UFF

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (1998), especialização em saúde mental (2001) pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, Mestrado (2004) e Doutorado (2012) em saúde pública pela ENSP/FIOCRUZ. Especialização em Ativação de Mudança na Formação Superior em Profissionais de Saúde (2014) Atualmente é professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense UFF polo Volta Redonda. Formadora de tutores do curso Educação Permanente em Saúde em Movimento (MS e UFRGS). Tem experiência na área de Saúde Coletiva e Saúde Mental, atuando principalmente nos seguintes temas: Reforma Psiquiátrica; Rede de Atenção Psicossocial; Educação Permanente em Saúde; Micropolítica do Trabalho em Saúde; Cuidado em Saúde; Financiamento em Saúde Mental

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Publicado

2015-08-15

Edição

Secção

Dossiê Trabalho em Saúde