Representações sobre reality shows: o caso de Desilusões Futuristas e Morte ao Vivo

Autores

  • Valéria Cristina Lopes Wilke Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Leila Beatriz Ribeiro Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Carmen Irene Correia Oliveira Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

reality shows, sociedade do espetáculo, filme, Desilusões futuristas, Morte ao vivo

Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir a relação entre a exposição da vida privada em esferas midiáticas, analisando duas representações fílmicas - Desilusões futuristas e Morte ao vivo – que apresentam experimentações diferentes dentro modelo dos reality shows. Algumas estratégias estão em destaque e marcam as diferenças e semelhanças dessas duas produções. Partiremos das considerações sobre a sociedade do espetáculo (Débord), sobre os reality show, para discutir o modo de representação, nos filmes, deste gênero televisivo e das relações presentes entre as instâncias envolvidas. Nas duas produções analisadas, percebemos uma leitura crítica centrada nas intencionalidades da produção e na exposição dos participantes, mas, também, uma focalização no papel daqueles que são os responsáveis diretos pela exposição ao vivo.

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Biografia do Autor

Valéria Cristina Lopes Wilke, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/Unirio. Doutora em Ciência da Informação pelo Instituto brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/UFF (2009). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996). Bacharel e licenciada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984). Tem experiência na área de Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia, política e informação; conhecimento, política e ciência; texto fílmico, educação, memória e leitura.

Leila Beatriz Ribeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (1992) e doutorado em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (2005). Atualmente é professora Adjunta IV da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO atuando na graduação e na Pós-Graduação em Memória Social. Atuando principalmente nos seguintes temas: informação, patrimônio, narrativas, coleções e imagens.

Carmen Irene Correia Oliveira, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/Unirio. Doutora em Ciência da Informação UFF (2009). Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2002). Bacharel e licenciada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994). Membro dos grupos de pesquisa Memória, Informação, Discurso e Ciência e Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, investigando, sobretudo, nos seguintes tópicos: filme, informação, memória, divulgação científica, discurso.

Referências

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Referências fílmicas

Desilusões futuristas. KLEIN, William França, 1977, 101 min.

Morte ao vivo. TAVERNIER, Bertrand, EUA, 1980, 128 min.

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Publicado

2012-08-11

Edição

n. 26 (2012): Colisões entre o público e o privado em esferas midiáticas

Seção

Artigos

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