As marcas de criminalização do menor nas narrativas da imprensa
Palabras clave:
menor, jornalismo, criminalização, senso comumResumen
Partindo do pressuposto de que a imprensa tende a tipificar os sujeitos sociais, em especial os criminalizados, neste artigo discutiremos como isso se dá em relação a uma categoria social estigmatizada: os menores que vivem nas ruas do Rio de Janeiro. Para isso, abordaremos o caso “chacina da Candelária”, por se tratar de um momento em que tal tendência deveria ser colocada em xeque, ao menos em tese, visto que esses sujeitos não poderiam ser apresentados como “ameaças à ordem”, representação que recorrentemente encontramos nas narrativas jornalísticas, por se encontrarem no lugar de vítimas da ação policial. Priorizamos, como foco de nossa reflexão, matérias jornalísticas publicadas pelo jornal O Globo na época da chacina. Nosso objetivo é perceber como as questões relacionadas ao menor são muito mais amplas do que as verdades gerenciadas pela imprensa, que costuma apenas separar os ideais de ordem social dos sujeitos considerados desordenados. Acreditamos que essa discussão seja ainda mais prioritária tendo em vista a evidência que a problemática da maioridade penal tem tido no ano de 2007.Descargas
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Publicado
2011-01-21
Número
Sección
Artigos
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