A experiência comunitária e a morte do sujeito
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v1i24.179Palavras-chave:
Communitas1, Vinculação2, Dessubjetivação3Resumo
O uso do conceito sociológico de comunidade nas pesquisas comunicacionais brasileiras (sobretudo na comunicação comunitária e na cibercultura), embora ilumine algumas questões da atualidade implica na exclusão de dois objetos importantes, quais sejam, as manifestações singulares e a vinculação humana. Autores como Bataille, Nancy, Blanchot, Agamben e Espósito, ao proporem uma nova leitura do conceito de comunidade, permitem restituir tais objetos à Comunicação. A contribuição destes autores será analisada aqui a partir de uma dupla perspectiva: 1) crítica do conceito tradicional de comunidade e abertura às singularidades múltiplas; 2) apresentação da comunidade enquanto fenômeno impessoal, sensível e relacional. Comunidade, segundo tais autores, recupera a complexidade da vinculação humana a partir de um paradoxal jogo que põe fim ao sujeito (entendido como instância de controle do processo de subjetivação) ao mesmo tempo em que se constitui como fonte de produção do novo.Downloads
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Publicado
2012-08-07
Edição
Seção
Ensaios Temáticos
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