A construção de uma história do cinema brasileiro: política estatal e cinema alternativo nos anos Embrafilme

Autores

  • Roberto Moura Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i08.433

Palavras-chave:

história do cinema brasileiro, modernidade, contemporaneidade, cooptação, modernidade conservadora

Resumo

Como os historiadores profissionais não se interessaram pelo fenômeno, foram intelectuais ligados às esquerdas que produziram efetivamente nos anos 50 os primeiros textos que fundam uma história do cinema brasileiro. Com o subsequente protagonismo do Estado brasileiro na cultura e no cinema nacionais sob os governos militares nos anos 70, configurou-se um excessivo centralismo na atenção dessa história em relação a um setor que surge paralelamente a sua própria elaboração. Trata-se do Cinema Novo que, paradoxalmente, se tornaria hegemônico na poderosa Embrafilme, exigindo-se que essa história da modernidade do cinema brasileiro seja complementada e sejam discutidas algumas de suas avaliações, hoje consensualmente aceitas, que configuram aspectos cruciais do cinema brasileiro contemporâneo.

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Biografia do Autor

Roberto Moura, Universidade Federal Fluminense

Roberto Moura é professor do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFF e autor de obras sobre a indústria do espetáculo no Brasil.

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Publicado

2003-06-17

Edição

Seção

Artigos