Ficção Científica: uma narrativa da subjetividade homem-máquina
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i09.494Resumo
As novas tecnologias de informação e a comunicação mediada por computador desafiam as fronteiras modernas que definiam o humano como sujeito natural, pensante e autônomo. Ao violar essas fronteiras, as novas tecnologias produzem seres híbridos e mundos possíveis, antes restritos às narrativas de ficção científica. Partindo das interrogações corno a ficção científica conquistou a Atualidade e como nos tornamos ciborgues, o artigo desenvolve duas hipóteses complementares. A primeira aposta que a ficção científica é uma narrativa que problematiza as fronteiras entre subjetividade, tecnociência e espaço-tempo como estratégia de interrogar o humano. A segunda hipótese crê que ao pôr em questão as fronteiras ontológicas e epistemológicas modernas, as novas tecnologias permitiram os hibridismos que atualizam o ciborgue como devir humano e elegem a ficção científica como ficção da Atualidade.Downloads
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Publicado
2003-12-17
Edição
Seção
Artigos
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