Mídias como expansão dos códigos culturais: a história da cultura segundo McLuhan

Autores

  • Irene Machado PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i10/11.527

Resumo

Sem mediação tecnológica talvez não houvesse mudanças no modo de pensar. Essa é uma das teses que McLuhan examina em seus estudos sobre as transformações que a tecnologia dos meios de comunicação introduziram na cultura. Enquanto uns acreditavam que vincular o pensamento às ferramentas tecnológicas poderia ser puro delírio, outros conjecturavam: "E se McLuhan estivesse certo?'. Os quarenta anos que nos separam dessas inquirições talvez nos dêem aval para arriscar algumas hipóteses. Não para chegar a um veredicto, mas para assuntar a marcha de acontecimentos que criaram uma história: a história das mediações que, através de códigos culturais, subverteram os modos de pensar e de perceber o mundo. Tal é a história secreta da humanidade que McLuhan contou àqueles que, desde a invenção de Gutenberg, desfrutam de dispositivos cognitivos agenciados pela mente da cultura. Um pouco sobre dela falaremos nesse artigo.

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Publicado

2004-12-15