Narrativa, política e vida social: do folhetim à ficção seriada televisiva
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i18.330Palavras-chave:
narrativa, ficção sedada, reflexividade, política, esfera pública.Resumo
Este artigo pretende evidenciar as articulações entre a narrativa, a política e a vida social, conferindo especial importância à linguagem ficcional e seu impacto na transposição de dilemas privados à esfera pública de debate. Para tanto, estruturamos o texto em três partes. A primeira busca recuperar os principais aspectos da teoria da Indústria Cultural, apontando suas insuficiências em reconhecer a) a capacidade crítica e reflexiva dos públicos com relação aos produtos culturais de massa e b) a potência da forma narrativa para a organização das identidades, das experiências coletivas sociais e das questões políticas. A segunda parte visa apontar a narrativa ficcional - desde o romance-folhetim até à ficção seriada televisiva - como fonte de elementos que nos auxilia a estruturamos nossa experiência no mundo, ao mesmo tempo em que nos permite conferir sentido à nossa própria história de vida. Na terceira parte, evidenciamos o papel exercido pela narrativa na constituição de processos de tematização e resolução de problemas na esfera pública.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2008-06-19
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os autores retêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicar o seu trabalho pela primeira vez sob a licença Creative Commons (CC-BY), que permite o intercâmbio de obras e reconhecimento de autoria na revista.