Genealogia e identidades autobiográficas: os casos de Um passaporte húngaro e Los rubios
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.393Palavras-chave:
Autobiografia, memória, identidade, corpo, ditaduraResumo
Este texto problematiza a questão da identidade em dois documentários recentes realizados no Brasil e na Argentina, Um passaporte húngaro (Sandra Kogut, 2001) e Los rubios (Albertina Carri, 2003). Ambos os filmes foram realizados por mulheres, e, sendo altamente subjetivos, são de certa maneira autobiográficos. Deste modo, suscitam uma discussão sobre o papel do diretor na construção da narrativa, quando este se torna protagonista do seu próprio filme, mostrando assim, explicitamente, a sua corporalidade na tela de cinema. Intrínsecas a esta discussão são a questão do corpo e a da consciência de si mesmo do diretor, enquanto preocupações centrais dos filmes de Kogut e Carri. Ao estabelecer uma comparação entre Uni passaporte húngaro e Los rubios, este artigo pretende mostrar diferentes perspectivas sobre a autobiografia no celulóide que, muitas vezes,se vêem ignoradas.Downloads
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Publicado
2008-06-29
Edição
Seção
Artigos
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