A paraíba: travestismos e protofeminismo na chanchada "É fogo na roupa (1952)"

Autores

  • Júlio César Lobo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i26.244

Palavras-chave:

Cinema brasileiro e feminismo. Cinema brasileiro e patriarcalismo.Cinema brasileiro e História do Brasil. Cinema brasileiro e sexismo. Cinema brasileiro e estereótipo de gênero

Resumo

RESUMO. O objetivo principal desse texto é analisar a comedia musicada carioca É fogo na roupa (1952), evidenciando o seu pioneirismo em utilizar a questão da infidelidade conjugal masculina para tema de seu enredo ao tempo em que tem como protagonista uma personagem associada a um tipo, a “paraíba”, originário de um jingle de campanha política, associado com representações culturais de um Estado do nordeste brasileiro. Tem-se, então, uma típica comedia de costumes, fortemente influenciada pelo humor picante do nosso teatro de revista, em que uma causa, digamos, política, a emancipação das mulheres, é sabotada. Em nosso entendimento, a própria instância narradora desse filme contribui com a citada derrota, especialmente na escolha da maioria das 19 canções que preenchem a trilha sonora desse filme, além da simpatia com que trata os vencedores, os transgressores. Cinema brasileiro e História do Brasil. Cinema brasileiro e sexismo. Cinema brasileiro e estereótipo de gênero.

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Biografia do Autor

Júlio César Lobo, Universidade Federal da Bahia

Professor-adjunto IV da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Doutor em Ciências da Comunicação(Estética do audiovisual) pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2013-04-25

Edição

Seção

Artigos