Madame Satã no Pasquim: o “resgate” de um corpo malandro
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i26.267Palavras-chave:
discurso, subjetividade, homossexualidade, Madame Satã, PasquimResumo
Neste artigo investigaremos um processo de “materialização de um corpo marginal”, na entrevista concedida por Madame Satã ao Pasquim, em 1971. Por meio da análise de trechos da entrevista, propomos aqui uma reflexão sobre as marcas de estratégias discursivas que, a serviço do poder, cristalizaram-se ao longo dos anos, revelando-se mesmo em publicações vinculadas à contracultura e voltadas para um público leitor politicamente engajado. Tais marcas se fazem presentes não apenas na fala dos jornalistas, mas na performance de Madame Satã, em que questões como a homossexualidade do personagem, sua marginalidade e sua valentia, da forma como são postas em cena, desvelam parte dos jogos de poder componentes dessas vozes.Downloads
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Publicado
2013-04-25
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Seção
Artigos
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