A materialidade do medo: o papel da narrativa jornalística na ampliação deste estado afetivo

Autores

  • Wilson Couto Borges Fiocruz/RJ
  • Vânia Coutinho Q. Borges

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i26.295

Palavras-chave:

Narrativa jornalística, medo, mediação

Resumo

No presente artigo, estamos desenvolvendo uma reflexão que toma o medo como eixo central da conexão entre o mundo das notícias e dos leitores, ouvintes e telespectadores. O ponto de partida é a aceitação de que tal sentimento é um tipo de representação social que estabelece uma espécie de consenso entre a população, neste caso especial a do Rio de Janeiro, produzindo sentidos sobre o espaço urbano. Para tanto, especialmente para provocar uma aproximação entre os campos da comunicação e da psicologia, recuperaremos algumas contribuições de dois célebres autores, Mikhail Bakhtin e Lev Vygotsky, particularmente no que diz respeito à dimensão da cultura como elemento estruturante da interação social. Num segundo momento, nos deteremos sobre a questão da centralidade da cultura, destacando a luta ideológica em torno da qual se produz a construção hegemônica dos significados.

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Biografia do Autor

Wilson Couto Borges, Fiocruz/RJ

Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde. Pesquisador em Saude Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Doutor em Comunicação, Mestre em Ciência Política e Especialista em Históriado Brasil, todos pela Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Ciência Política, História´, Psicanálise e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia, análise política, memória, análise de discurso e psicologia social. É também professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Salgado de Oliveira.

Vânia Coutinho Q. Borges

Mestranda em Comunicação e Saúde pela Fundaçãoo Oswaldo Cruz. Possui graduação em Psicologia pela FAMATh (2003). Tem experiência na área de Psicologia Clínica, com ênfase em Dependência Química, atuando principalmente nos seguintes temas: dependência química, produção de sentidos, imaginário social

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Publicado

2013-04-25

Edição

Seção

Artigos