A materialidade do medo: o papel da narrativa jornalística na ampliação deste estado afetivo
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i26.295Palavras-chave:
Narrativa jornalística, medo, mediaçãoResumo
No presente artigo, estamos desenvolvendo uma reflexão que toma o medo como eixo central da conexão entre o mundo das notícias e dos leitores, ouvintes e telespectadores. O ponto de partida é a aceitação de que tal sentimento é um tipo de representação social que estabelece uma espécie de consenso entre a população, neste caso especial a do Rio de Janeiro, produzindo sentidos sobre o espaço urbano. Para tanto, especialmente para provocar uma aproximação entre os campos da comunicação e da psicologia, recuperaremos algumas contribuições de dois célebres autores, Mikhail Bakhtin e Lev Vygotsky, particularmente no que diz respeito à dimensão da cultura como elemento estruturante da interação social. Num segundo momento, nos deteremos sobre a questão da centralidade da cultura, destacando a luta ideológica em torno da qual se produz a construção hegemônica dos significados.Downloads
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Publicado
2013-04-25
Edição
Seção
Artigos
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